É uma nova terminologia que substitui os termos atrofia genital ou vulvovaginal.
Estima-se que ocorre entre 8-22% em mulheres na pré-menopausa e de 40-57% na pós-menopausa.
A base do seu surgimento é a queda da produção do estrogênio, natural nessa fase da vida da mulher. A persistência desse hipoestrogenismo leva ao aparecimento do quadro, podendo se iniciar em um a seis anos após menopausa. Essa queda leva a uma série de alterações no epitélio vaginal como afinamento e diminuição do pregueamento vaginal , levando aos sintomas de coceira ressecamento, dor na hora da relação e uma tendência ao desenvolvimento de infecções urinárias. A terapia estrogênica é a base do tratamento da SGM, podendo ser feita via oral ou tópica, a depender de outros sintomas apresentados e condições clínicas da paciente.

Temos outros tipos de hormônios em uso ( chamados de SERM - selective estrogen receptor) que ainda não são comercializados no Brasil, como o Ospemifeno e Basedoxifeno. Os androgênios, que são outro grupo de hormônios também podem ser utilizados , como por exemplo a DHEA de uso vaginal. Atualmente o uso do laser vaginal tem ganhado muito espaço. Sua terapia emprega o calor, que gera um dano térmico controlado, estimulando a remodelação de colágeno, melhorando a elasticidade vaginal. É uma forma de terapia que tem demonstrado bons resultados mas que ainda precisa de mais tempo e mais estudos que comprovem sua eficácia a longo prazo e que estabeleçam a segurança relacionada ao seu uso (farei um post específico de laser vaginal). Por fim, os hidratantes vaginais e lubrificantes íntimos atuam como coadjuvantes no tratamento, e auxiliam bastante no controle dos sintomas. Procure seu médico e encontre o melhor tratamento para você! São muitas opções e a sua qualidade de vida ginecológica é fundamental para o seu bem estar!!